Eu não desperto interesse por pessoas que têm medo de sentimentos fortes e que usam desculpas bobas para não se entregar. Fujo das pessoas que até gostam de sentir, mas que se esquivam de qualquer risco para nunca sair de sua zona de conforto. Isso não basta para mim.
Eu sou do tipo que mergulha de cabeça, que demonstra sem receio, que se importa. Sou do tipo que luta pela pessoa, que vai até além do limite quando acredita que o sentimento é real. Eu não suporto nada raso ou com prazo de validade aparente. E nunca, em hipótese alguma, pense em me manter na sua vida se você não tiver essa mesma intensidade visceral. Sequer tente. Eu não aceito menos que isso.
Às vezes, eu fico me perguntando até que ponto ainda vale a pena insistir em alguém. É que sou do tipo que detesta relações triviais. Daquelas que basta uma folha cair fora do jardim, que já se torna razão para um eventual fim. Eu não faço ideia se existe um “limite de insistência” para determinada pessoa permanecer em minha vida, mas enquanto o meu coração disser que ela é importante e que devo lutar, então eu continuarei insistindo, pois o meu coração se alimenta de sentimento e a minha alma se alimenta de intensidade.
Eu preciso sentir tudo aquilo que também ofereço e isso vai além da reciprocidade casual. Eu necessito sentir as almas se entrelaçando e os corações pulsando, juntos, numa sintonia que não permita sobrar espaços para vazios impreenchíveis. Eu gosto de gente disposta, e quando percebo que a relação não fluiu numa mesma perspectiva e noto que a pessoa está afetando o meu bem-estar emocional, me despeço, sem culpas, e mostro para ela o caminho até a porta. Na minha vida não aceito nada menos intenso do que sou.
Jey Leonardo