Às vezes, eu fico me perguntando até que ponto ainda vale a pena insistir em alguém. É que sou do tipo que detesta relações triviais. Daquelas que basta uma folha cair fora do jardim, que já se torna razão para um eventual fim.
Eu não costumo deixar que as pessoas se aproximem de mim facilmente. Mas, quando deixo, faço questão de insistir nelas, de acreditar em nossa relação. Pois penso que há razões especiais que, de alguma forma, as fizeram quebrar minhas barreiras mais densas e, assim, conhecer o melhor de mim.
O engraçado é que assisto no correr dos dias, exatamente o contrário do que acredito quando o assunto é: manter uma pessoa em nossa vida. Eu vejo gente brigando por coisas estúpidas, gente disseminando ódio a troco de bobagens, gente alimentando rancores desnecessários. Gente que não entende de amor.
Eu tenho a impressão que as pessoas fazem questão de perder as outras por motivos inúteis. É como se tudo tivesse um curto prazo de validade. E não sei se posso afirmar, mas imagino o quão pequeno é o coração de alguém assim.
Eu não faço ideia se existe um “limite de insistência” para determinada pessoa, mas enquanto o meu coração disser que ela é importante e que devo lutar, então eu continuarei insistindo e aprendendo com os erros dela e os meus. Pois se tem uma coisa que faço sem nenhum medo, é ouvir e seguir tudo o que o meu coração tem a me dizer.