Eu já perdi as contas da quantidade de vezes que olhei para todos os lados e não consegui encontrar sequer uma saída que pudesse me libertar do vazio que me tomava por dentro.
A gente só permite que uma pessoa nos quebre, porque antes de mais nada acreditamos que ela fosse, ao menos, diferente das outras que já passaram por nossas vidas e deixaram cicatrizes. Pena que nem sempre é assim. E, infelizmente, se iludir está incluído no grande pacote que é a vida.
Juntar os pedaços e se reencontrar em si, para depois abrir o peito e se arriscar de novo é difícil, é perigoso. As lições que a vida me ensinou fizeram eu me tornar a pessoa mais cheia de barreiras, formas de isolamento e mania de desconfiar que existe. Mas é tudo por defesa. Já sofri muito.
Eu acredito que a capacidade de regeneração interior está diretamente ligada à necessidade de seguir em frente. Superar certas pessoas que um dia já foram nossos vícios, lidera uma das coisas mais complexas que alguém possa fazer.
Contudo, aprendi que devo deixar de lado quando percebo que já não faço mais falta. Ou quando existe mais dores do que paz envolvendo uma determinada relação. Às vezes, a gente tem que abrir mão de algumas coisas para permitir que outras novas cheguem.
Os riscos? Sempre serão constantes, a gente nunca sabe o que o outro pensa. Mas antes se arriscar e permitir-se desvendar o desconhecido, do que permanecer no fundo do poço insistindo em quem não vale um segundo sequer do nosso precioso tempo.
Sempre terei disposição para enfrentar os testes da vida e não importa quantos ainda ela ainda irá me submeter. Me torno mais forte cada vez que caio e consigo me reerguer. A experiência vai me amadurecendo. E as histórias que guardo comigo, são lições que me fazem ser o que hoje eu sou.
Jey Leonardo