Eu erro. Erro muito. E erro mesmo. Cada falha é como uma espécie de ensinamento, tanto para mim quanto para quem me cerca. Tenho a impressão de que quando piso na bola com uma pessoa, acabo sofrendo mais que ela. Pois a última coisa que quero nessa vida é machucar alguém que amo.
Às vezes eu falo demais ou de menos. Explodo por coisas pequenas e deixo grandes acontecimentos passarem despercebidos. Às vezes eu surto sem razão. Outras vezes, me isolo sem motivos aparentes. Sou um complexo inesgotável de erros.
Talvez todo esse amontoado de deslizes aconteça porque eu não sei fingir nem dissimular. Sempre me entrego de peito aberto e assumo cada decisão que, sem medo, o meu coração decide tomar por nós.
E quer saber? Eu ainda espero errar muito, pois nunca neguei que perfeição me enjoa. Gosto de sentimentos genuínos e de gente honesta e verdadeira.
Por fim, entendo que quando uma pessoa decide entrelaçar sua vida à minha, é porque algo maior nos uniu. E a grande bagunça que eu sou, não foi suficiente para deixar que o amor ficasse escondido debaixo de algumas tranqueiras.